AINDA HÁ UMA BOA VIDA SEXUAL NA MELHOR IDADE!
Poucas pessoas acreditam, mas não se deixa de ter vida sexual depois dos 60 anos. Ao contrário, com os pensamentos mais aliviados e uma disposição para viver a maturidade de forma plena e saudável, o sexo pode ser um ingrediente bem motivador para viver bem a Melhor Idade.
A maturidade normalmente caracteriza a diminuição do interesse e do desempenho sexual, mas é bom observar que por se tratar de um desequilíbrio hormonal e vitamínico, não é uma regra geral, além de ser algo que pode ser revertido ou controlado. Até porque, diminuição não significa uma cessação completa. Caso isso ocorra deve ter a causa investigada.
Atualmente, uma série de fatores tem colocado os maduros mais ativos quando o assunto é sexo. Se antes o problema era de autoestima por conta da pele mais flácida, das dores crônicas e dificuldades emocionais, que fazem o indivíduo se sentir menos disposto ao sexo, hoje, de complexos vitamínicos, passando por potencializadores de energia, até atividade física focada mudaram essa realidade. Aliás, segundo os especialistas, com o aumento da longevidade, passou a ser muito mais comum a visita ao consultório médico não necessariamente para o tratamento de doenças, mas buscando uma melhora no desempenho das atividades de vida diária e, nesse sentido, o sexo não é exceção.
Os maduros ainda convivem com muitos preconceitos e “tabus” trazidos de toda uma vida, que parece para um leigo pouco importante, mas na prática, eles são muito reais e impactam muito a vida sexual. O desempenho e o vigor físico diminuem e isso também se reflete no físico. Em geral, um indivíduo da Melhor Idade que tem vida sexual ativa costuma ter uma saúde muito boa, porque implica num funcionamento minimamente bom de todos os seus sistemas fisiológicos, implica num bom equilíbrio emocional e também em situação ambiental favorável a uma boa prática sexual.
O fato é que se o sexo não causa nenhum incomodo, não deve ser tratado como um problema e sim estimulado para que se tenha uma vida mais plena. A única recomendação é que seja realizado com segurança.
AS DIFICULDADES NA PRÁTICA
Para as mulheres, com a queda do estrogênio após a menopausa, ocorre uma redução da lubrificação vaginal e da circulação sanguínea para a região genital. Isso implica numa necessidade de estimulação mais prolongada na fase de excitação e também numa mobilização mais gentil de toda a região genital.
Os homens, em geral, são afetados em relação aos estágios da relação sexual. A ereção leva mais tempo para se iniciar e a ejaculação tende a ocorrer mais tardiamente. O tempo que leva para estar apto a uma nova relação após ter tido uma, também tende a ser mais prolongado.
Contudo, não há uma regra. Tudo vai depender de um estado físico saudável, de um emocional em ordem, além de um bom parceiro(a) que tope ser criativo, e que tudo isso contribua para uma vida sexual satisfatória.
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